sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O QUE OS SOCIALEPRAS NÃO CONTAM

Por Marcelo Rates Quaranta

Hoje a esquerda alardeia alvoroçadamente contra a espionagem americana no Brasil. Mas já se perguntaram se há ou não motivos pra isso?

Então vamos a alguns fatos:

O Brasil mantém relações pra lá de amistosas com toda a fauna de "anti-ianques" que habita a América das Bananas. Da Bolívia, cuja produção de cocaína quintuplicou desde que que Evo assumiu o poder, até Cuba, que fantasiosamente condena veementemente o tráfico de drogas, passando pela Venezuela.

Não só com a questão de invasão socialista os americanos se preocupam. Na verdade outras preocupações também existem, inclusive com o Brasil servindo de entreposto e Cuba como meio facilitador da chegada de drogas nos USA, fortalecendo a economia de guerrilhas e governos socialistas com os chamados "narcodólares".

E há precedentes! . No início de 1987, um avião procedente da Colômbia pousou em Cuba com caixas de computador IBM repletas de cocaína. Lanchas vindas de Miami recolheriam a droga embalada em caixas de charuto cubano.

A operação, realizada em abril de 87, proporcionou ao grupo 320 mil dólares. Em maio, um outro avião aterrissava na base militar da praia de Varadero com o mesmo objetivo, completando-se, no ano, cinco operação exitosas e uma que falhou porque o avião não chegou à base.

O interessante é que Fidel sempre se orgulhou de sua vasta rede de agentes, e que na ilha nada acontece sem que ele saiba. Nada! Nada mesmo! Então como é que cinco carregamentos de cocaína ocorreram numa base militar cubana sem que os Castro soubessem?

"No livro " “El Magnífico — 20 Ans au Service Secret de Castro”, Juan Vivés afirma que um grande número de pessoas participou da operação com o colombiano Pablo Escobar. Vivés frisa que Raúl era o chefe do acordo com Pablo Escobar (o maior chefe do Cartel de Medelin) e revela que o líder cubano mantinha relações com narcotraficantes das Farc. Os sandinistas da Nicarágua também estavam envolvidos com o tráfico — todos em busca dos “vitaminados” dólares. Vivés revela que o capitão cubano Jorge Martínez, subalterno de Ocha, foi o contato de Raúl e do nicaraguense Daniel Ortega com Pablo Escobar.

O envolvimento de Cuba com o tráfico de cocaína foi denunciado primeiramente pelo governo dos Estados Unidos. Fidel recebeu informações objetivas do governo norte-americano. Depois, a agência UPI publicou: “Dois narcotraficantes se declaram culpados de transportar mais de uma tonelada de cocaína através de Cuba” (“o primeiro transporte de cocaína foi feito em abril de 1987.

Uma carga de 300 quilos foi transportada num pequeno avião da Colômbia até uma pista de pouso perto de Varadero”, registra Gott). Enquanto o fato não se tornou escândalo internacional, denunciado pelos Estados Unidos, Fidel e Raúl não tomaram nenhuma providência e não acusaram nenhum militar. Há indícios fortes de que Fidel, sem dinheiro para manter o mínimo de conforto para os cubanos — alimentação básica mesmo —, tenha embarcado numa ideia possivelmente de Raúl, a dos dólares fáceis do Cartel de Medellín.

Como a conexão Cuba-Pablo Escobar se tornou pública, comprometendo a imagem do socialismo cubano, era preciso achar culpados. O mais pragmático era matar dois coelhos com o mesmo tiro: primeiro, arrumava-se um culpado para o tráfico internacional, e segundo, punindo-o, eliminava-se uma possível ameaça política, Ochoa, de 48 anos.

Arnaldo Ochoa foi combatente na Sierra Maestra, na coluna de Camilo Cienfuegos, destacou-se como combatente na Venezuela e Nicarágua antes de dirigir as tropas cubanas na Etiópia e Angola. Pelo seu desempenho, foi distinguido com o título de "herói da revolução".

Mas caiu em desgraça em Junho de 1989, quando foram alegadamente encontrados 200 mil dólares numa conta sua no Panamá e se descobriu que o seu ajudante terá viajado para a Colômbia para se encontrar com Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín.

A culpa foi parar nas costas do lendário General Ochoa, que na época era, depois dos Castro, a figura mais respeitada em Cuba, mas outra razão, entretanto, havia por trás de sua execução: O líder soviético Mikhail Gorbachev, durante uma visita à ilha, havia demonstrado aos Castro a necessidade de uma reforma política que acompanhasse a "Perestroika". pois a própria URSS não suportava mais o peso de Cuba em suas costas, por conta dos Castro quererem se eternizar no poder.

Caso isso fosse levado adiante, o candidato natural a substituir Fidel era o popular Ochoa. Fora ele não havia mais ninguém.

Voltando aos dias de hoje...

Sabendo que o governo petista é aliado de Cuba, da Bolívia (Cocainolândia) e apoia as FARC, que hoje vivem do narcotráfico, as razões pelas quais os americanos nos espionam são meramente ideológicas? Que raízes mais profundas estão enterradas sob o Foro de São Paulo? Seria uma mega-facilitação de escoamento de drogas para os USA e Europa, a fim de gerar narcodólares e garantir financeiramente a permanência dos socialóides no poder?

Você quer saber? Os americanos também. Os precedentes existem.

Fonte: Facebook 

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