quarta-feira, 23 de maio de 2012

"AL Q'AEDA": é apenas Uma BASE de DADOS em computador

Por Pierre-Henri Bunel, um ex-agente da inteligência militar francesa, em depoimento em abril-junho 2004.
Pouco antes de sua morte prematura, o ex-ministro do Exterior britânico Robin Cook disse à Câmara dos Comuns britânica que a "AL QAEDA" não é realmente um grupo terrorista, mas um banco de dados internacional de mujaheddin (rebeldes muçulmanos) e contrabandistas de armas usados pela CIA e sauditas para canalizar guerrilheiros, braços e dinheiro no Afeganistão durante a ocupação do país pelos soviéticos. Cortesia de Assuntos Mundiais, um jornal com sede em Nova Delhi-Índia, o WMR pode trazer um trecho importante de um artigo de depoimento de Pierre-Henry Bunel de abril-junho 2004, um ex-agente da inteligência militar francesa.

Major Pierre-Henry Bunel

Fala Pierre-Henry Bunel: "Eu ouvi falar da Al-Qaeda a primeira vez enquanto eu estava trabalhando como assistente do Comando do Estado Maior em curso na Jordânia. Eu era um oficial francês na época e as Forças Armadas francesas tiveram contatos próximos e estreita cooperação com a Jordânia...” "Dois dos meus colegas da Jordânia eram especialistas em computadores. Eles eram oficiais de defesa aérea. Usando gíria da ciência do computador, eles introduziram uma série de piadas sobre a punição dos alunos.

"Por exemplo, quando um de nós estava atrasado no ponto de ônibus para deixar o College, os dois oficiais se utilizavam dessa expressão para nos dizer: 'Você vai ser notado em “Q eidat il-Maaloomaat", que significava "Você vai ser registrado no banco de dados de informação. " Que significava "Você receberá um aviso...» Se o caso fosse mais grave, seria usado outra expressão para falar como “Q eidat i-Taaleemaat. Isso significava "o banco de dados de decisão." Que significava 'você vai ser punido." No pior dos casos, era usado para falar da atividade do registro em 'Al Qaeda."

"No início de 1980 o Banco Islâmico para o Desenvolvimento, que está localizado em Jeddah, na Arábia Saudita, assim como a Secretaria Permanente da Organização da Conferência Islâmica, comprou um novo sistema informatizado para lidar com sua contabilidade e comunicações. Na época o sistema era mais sofisticado do que o necessário para as suas necessidades reais.

"Foi decidido usar uma parte da memória do sistema para hospedar um banco de dados da Conferência Islâmica, e era possível para os países participantes da Conferência Islâmica acessar o banco de dados por telefone:.. Uma Intranet, em linguagem moderna. Os governos dos países-membros, bem como algumas das suas embaixadas no mundo estavam ligados, conectados a essa rede.

"[De acordo com um major do Paquistão] esse banco de dados foi dividido em duas partes, o arquivo de informações, onde os participantes nas reuniões poderiam pegar e enviar informações de que precisavam, e o arquivo de decisão onde as decisões tomadas durante as sessões anteriores eram gravadas e armazenadas. Em árabe, os arquivos foram chamados de “Q eidat il-Maaloomaat” e 'Q eidat i-Taaleemaat.”
Esses dois arquivos eram mantidos em um outro arquivo chamado em árabe 'Q eidat ilmu'ti'aat", que é a tradução exata para a palavra em inglês para banco de dados em árabe. Mas os árabes comumente utilizam a palavra mais curta Al Qaeda que é a palavra árabe para "base”. A base aérea militar de Riyadh, na Arábia Saudita é chamada de Q'eidat 'Riyadh al 'askariya. Q'eidat que significa "uma base" e "Al Qaeda" significando "a base."


"Em meados dos anos 1980, a "AL-QAEDA'' era apenas um banco de dados localizado em um computador e dedicado à comunicação do secretariado da Organização da Conferência Islâmica.

"No início de 1990, eu era um oficial da inteligência militar no Quartel General da Força de Ação Rápida francesa. Por causa de minhas habilidades em árabe meu trabalho também serviu para traduzir um monte de faxes e cartas apreendidas ou interceptadas por nossos serviços de inteligência... que muitas vezes tem material interceptado enviados por redes islâmicas que operam a partir do Reino Unido ou da Bélgica.
"Esses documentos continham instruções enviadas para os grupos armados islâmicos na Argélia ou na França. As mensagens citavam as fontes de declarações a serem exploradas na redação dos tratos ou folhetos, ou para ser introduzido em vídeo ou fitas para serem enviados para a mídia ocidental. As fontes mais comumente citadas foram as Nações Unidas, os países não-alinhados, o ACNUR e... a “Al Qaeda.”

"A Al Qaeda continua a ser um banco de dados da Conferência Islâmica. Nem todos os países membros da Conferência Islâmica são "estados párias" e muitos grupos islâmicos poderiam pegar informações dos bancos de dados. Seria muito natural de Osama Bin Laden ser conectado a esta rede, a esse banco de dados. Ele era um membro de uma família importante e riquíssima no mundo financeiro e de negócios de uma importante família saudita.
"Por causa da presença de "Estados párias", tornou-se fácil para os grupos terroristas de usar o e-mail do banco de dados. Daí, o e-mail da Al Qaeda foi usado, com alguns sistemas de interface, proporcionando sigilo, para as famílias dos mujaheddin manterem vínculos com seus filhos em formação no Afeganistão, ou na Líbia ou no vale de Bekaa, no Líbano. Ou em ação em qualquer outro lugar nos campos de batalha onde os extremistas patrocinados por todos os "estados párias" eram usados para combater. E a "estados párias" se incluía a Arábia Saudita. Quando Osama bin Laden era um agente americano da CIA no Afeganistão (seu nome código era Tim Osman), lutando contra a invasão soviética naquele país, a “Al Qaeda Intranet” foi um bom sistema e ferramenta de comunicação através de mensagens codificadas ou dissimuladas.

Conheça a ficção "Al Qaeda"
"Al Qaeda não era e nunca foi nem um grupo terrorista, nem a propriedade pessoal de Osama bin Laden... As ações terroristas na Turquia, em 2003, foram realizadas por turcos e os motivos eram locais e não internacionais, unificado ou conjunto. Estes crimes colocam o governo turco em uma posição difícil vis-à-vis os britânicos e os israelenses. Mas os ataques políticos certamente pretendem "punir" o primeiro-ministro Erdogan da Turquia por ser um "fantoche” do mundo 'islâmico."... No Terceiro Mundo a opinião geral é de que os países com armas de destruição em massa, usam-nas para fins econômicos a serviço do imperialismo e são de fato" estados párias", especialmente os EUA e outros países da OTAN/Europa.

"Alguns lobbies econômicos islâmicos estão conduzindo uma guerra contra os " "lobbies econômicos liberais”. Eles usam locais de grupos terroristas que afirmam agir em nome da Al Qaeda. Por outro lado, exércitos nacionais invadem países independentes, sob a égide do Conselho de Segurança da ONU e realizam guerras preventivas. E os reais patrocinadores destas guerras não são os governos, mas os lobbies (de interesses escusos, da Nova Ordem Mundial-NWO, organizações secretas) escondidos por trás deles.

"A verdade é que não há nenhum exército islâmico ou um grupo terrorista islâmico chamado “Al Qaeda’’. E qualquer oficial de inteligência informado de qualquer país sabe disso.

Mas há uma campanha mundial de propaganda para fazer o público (desinformado e ignorante) acreditar na presença de uma entidade identificada representando o "diabo" apenas como mais um plano dos obcecados em implantar um governo mundial, a NWO para conduzir o "observador de TV comum de qualquer país' a aceitar uma liderança unificada internacional (implantação de um governo mundial-New World Order) para uma guerra contra o "terrorismo". O país por trás dessa propaganda é os EUA e os lobistas para essa FALSA guerra dos EUA contra o terrorismo só estão interessados ​​em ganhar dinheiro, MAIS controle e MAIS poder."

Em mais um exemplo do que acontece com aqueles que desafiam o sistema, em dezembro de 2001, o Major Pierre-Henri Bunel foi condenado por um tribunal militar secreto francês de passar documentos classificados, secretos que identificou potenciais alvos de bombardeios da OTAN na Sérvia a um agente da Sérvia durante a guerra do Kosovo em 1998. O caso Bunel foi transferido de um tribunal civil para manter os detalhes do caso classificados como secretos. Não obstante, Bunel testemunhou para dizer a verdade sobre a Al Qaeda e o que tem estado realmente por trás dos ataques terroristas comumente atribuídos a esse pseudo grupo terrorista.

Vale ressaltar que esse governo iugoslavo, o governo com quem Bunel foi acusado pelo governo francês de ter compartilhado informações, afirmou que as guerrilhas albanesa e da Bósnia nos Balcãs estão sendo apoiados por elementos da "Al Qaeda". Sabemos agora que esses guerrilheiros estavam sendo apoiados por dinheiro fornecido pelo Fundo de Defesa da Bósnia, uma entidade estabelecida como um fundo especial no Banco Riggs Bush-influenciado e dirigido por Richard Perle (1) e Douglas Feith (2).

1- Richard Norman Perle (nascido em 16 de setembro, 1941) é um conselheiro político norte-americano e lobista que trabalhava para a administração do Presidente Reagan como assistente Secretário de Defesa e trabalhou no Conselho de Política de Defesa-Comitê Consultivo entre 1987-2004. Ele foi Presidente do Conselho de 2001-2003 sob a administração George W. Bush.

O presidente Reagan recebe combatentes mujaheddin do Talibã, então aliados dos EUA treinados pela CIA, em foto de 1985.


2- (Douglas J. Feith (nascido em 16 julho de 1953) serviu como Subsecretário de Defesa para Política do Presidente dos Estados Unidos George W. Bush (Pai) de julho de 2001 até agosto de 2005. Suas responsabilidades oficiais incluíram a formulação de diretrizes de planejamento de defesa e política de forças, UnitedStates Department of Defense (DoD) as relações com países estrangeiros, e o papel do DoD nas políticas interagências do governo dos EUA.).

O major oficial francês Pierre-Henri Bunel, que sabe a verdade sobre a suposta organização "Al Qaeda" foi outro alvo dos neo-cons dos EUA.

Global Research , 12 maio de 2011 - Tradução: Thoth3126

Wayne Madsen Report
"Tempos estranhos esses em que vivemos hoje, onde jovens e adultos
 são educados em escolas de falsidades. E aquele que ousa dizer a 
verdade é chamado ao mesmo tempo de lunático e tolo''. - Castañeda

 

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