Uma impressionante imagem de uma bola de
fogo foi registrada por uma câmera de segurança localizada no norte da Turquia.
Testemunhas que viram bólido disseram terem sentido um leve tremor,
provavelmente provocado pela onda de choque criada pelo movimento do meteoro.
O evento ocorreu na terça-feira, 11 de dezembro, por uma câmera de segurança
instalada em uma fábrica da cidade de Ordu, na costa norte da Turquia, a 220 km
da fronteira com a Armênia.
Essa é a segunda vez em menos de uma semana que um meteoro entra na atmosfera
da Terra é e flagrado por câmeras. Antes do evento da Turquia, uma bola de fogo
também foi vista quatro dias antes sobre diversas cidades do estado americano do
Texas. Na ocasião, a desintegração da rocha foi registrada pela câmera instalada
no interior de um veículo de patrulha.
O evento da Turquia ocorreu às 22h00 da hora local, quando o meteoro
aparentemente se desintegrou acima do Mar Negro a uma distância estimada em 15
km do local da câmera. O vídeo mostra claramente o momento da ruptura e também o
estrondo sônico (sonic boom) provocado pela onda de choque de um objeto que se
desloca acima da velocidade do som.
Meteoros na Terra
Diariamente, a Terra é constantemente
bombardeada por pequenos asteroides e outros detritos espaciais, criando uma
espécie de garoa de meteoros, alguns deles muito brilhantes.
De acordo com cálculos feitos pelo astrônomo Bill Cooke, ligado à Nasa, bolas
de fogo tão brilhantes quanto o planeta Vênus ocorrem mais de 100 vezes ao dia.
Outras, mais brilhantes ainda e comparadas ao brilho da Lua crescente cruzam o
céu pelo menos uma vez a cada dez dias. Segundo o astrônomo, existem ainda bolas
de fogo extremamente grandes e brilhantes, com magnitude visual que pode chegar
a -13 e que acontecem a cada cinco meses. Apenas para lembrar, magnitude
negativa de -13 equivale ao brilho da Lua Cheia!
No entanto, nem sempre essas enormes bolas de fogo são vistas. A maioria
delas, cerca de 70%, cruza o céu sobre áreas inabitadas ou sobre os oceanos. A
metade ocorre durante o dia, praticamente imperceptíveis devido à presença do
Sol. Outra grande parte também não é vista simplesmente porque ninguém está
olhando o céu naquele momento.
Fonte: Apolo11
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