domingo, 19 de maio de 2013
Santa Catarina lidera compra de armas no Brasil
Olhando o Infográfico abaixo, fico me perguntando porque o Distrito Federal é o estado mais armado do País. Não são os políticos que querem banir todas as armas no Brasil? Então eles deveriam dar o exemplo. Mas fazem exatamente o contrário, andam com vários seguranças armados pagos com o MEU e o SEU dinheiro.
E enquanto eles estão bem seguros o resto do povo além de não ter segurança por parte do governo, ainda são obrigados a ficar sem o direito de defesa. Um absurdo.
Se alguém não gosta de armas e não quer ter uma, tudo bem, ninguém está obrigado ele a comprar uma arma. Mas se eu quero ter uma arma, para defesa ou para esporte, não vou abrir mão deste direito. O povo decidiu em 2005, e os políticos simplesmente ignoram. O que muitos destes desarmamentistas não entendem é que eles são beneficiados pela dúvida, pois o bandido não sabe quem tem arma.
Mas se um dia o cidadão de bem for proibido de ter uma arma, todos os bandidos terão certeza de que ninguém vai ter uma arma para se defender, então os bandidos entrarão em nossas casas com a certeza de tomar nossos bens e nossa dignidade, pois sabem que ninguém vai reagir.
Fico contente que SC tem ido na contra-mão do desarmamento, e espero que a venda de armas continue a crescer aqui, pois só com cidadãos armados teremos de volta nosso sossego.
Segue a matéria publicada no site Clicrbs.com.br
Santa Catarina lidera compra de armas no Brasil
Em nenhum outro estado do Brasil as lojas venderam tantas armas, na proporção com a população, como este ano em Santa Catarina. Os números do setor são tão altos que o ano passado superou 2002, quando vigorava lei anterior ao Estatuto do Desarmamento, bem menos restritiva.
Mais que uma estatística, o crescimento na comercialização de pistolas, revólveres e espingardas mostra uma mudança de comportamento provocada pelo aumento na sensação de insegurança, que tem a elevação dos índices de criminalidade como causa.
O primeiro item a sustentar este raciocínio é que a expansão nas vendas ocorre mesmo com uma legislação mais rigorosa, que proíbe civis saírem às ruas armados e exige uma série de cursos, ressalta o presidente da Comissão de Segurança, Criminalidade e de Violência Pública da OAB-SC, Henrique Gualberto Bruggemann. Mas desde 2002, os indicadores e a percepção de segurança de Santa Catarina mudaram bastante. Naquela época não havia ônibus incendiado por ordem de presos e o número de homicídios era menor. Em 2002, foram 381 assassinatos, enquanto no ano passado ocorreram 737 – alta de 93,4%. O comportamento humano também explica em parte o aumento de 42,8% nas vendas de revólveres, pistolas e espingardas neste período.
Segundo o sociólogo Guaracy Mingard, a primeira opção de quem se sente ameaçado é comprar um arma. Este sentimento de insegurança, no entanto, não está ligado somente às estatísticas. Tem mais relação com as informações sobre violência consumidas pelas pessoas.
O criminalista e professor da Univali, Sandro Sell, declara que existe uma arquitetura do medo, na qual é vendida a ideia de que você pode resolver esse problema individualmente. Tal mensagem é muito para a classe média. Para ela, como o Estado está falido, o jeito é você próprio voltar a assumir a defesa de sua vida e de seu patrimônio.
Além disso, o aumento no comércio de armas experimentado agora contrasta com o comportamento verificado na metade da década passada. As vendas do setor caíram por influência do Estatuto do Desarmamento, em vigor desde dezembro de 2003, época em que os catarinenses compraram 2,8 mil armas.
No caminho inverso
Henrique Gualberto Bruggemann lembra que a implantação da nova lei foi cercada pela forte campanha de defesa da entrega de armas de fogo. Em 2004, houve brutal redução no comércio, que fechou o ano com 321 armas comercializadas em SC. Mas o desarmamento sofreu um revés em 2005, quando 64% da população decidiram em plebiscito não aceitar o dispositivo que proibia a venda de armas e munições no país. A partir deste ponto, as propagandas a favor do desarmamento diminuíram e o aumento nas vendas foi contínuo até a explosão ocorrida de 2008 para 2009. Neste intervalo, o número comercializado em SC mais que dobrou – de 719 para 1,5 mil.
Bruggemann acredita que a alta na comercialização de armas vai se manter por mais alguns anos. No ano passado, foram 3,9 mil vendas, resultado superior ao de 2002. Ele ressalta que o momento atual é completamente diferente. Em meados da década passada a opinião pública discutia não vender mais armas. Agora o assunto mais debatido na segurança pública é a redução da maioridade penal. Para o especialista, o crescimento se sustenta mais alguns anos e o setor se estabiliza.
Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/policia/noticia/2013/05/santa-catarina-lidera-compra-de-armas-no-brasil-4142203.html
Copiei daqui: http://araujobrusque.com.br/2013/05/19/santa-catarina-lidera-compra-de-armas-no-brasil/
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