quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Caminho está brilhando para telas flexíveis e esticáveis

LEDs que esticam

Você já deve estar acostumado com as promessas de telas de dobrar e enrolar, computadores de vestir e equipamentos eletrônicos flexíveis.

De fato, essa área emergente está prosseguindo firme, mas não tem conseguido demonstrar muito do seu potencial porque os aparelhos eletrônicos são formados por inúmeros componentes, e todos devem ser "flexibilizados" para que as promessas virem realidade.

Então talvez agora dê para colocar na agenda o lançamento das primeiras telas flexíveis.
Duas equipes, trabalhando de forma independente, acabam de relatar a fabricação de LEDs que são não apenas flexíveis, mas que podem ser esticados como elástico, sem parar de brilhar.

OLEDs de esticar - LEDs orgânicos flexíveis


 O OLED fabricado pela equipe pode ser esticado 30% além do seu tamanho original e dobrado em 180 graus sem parar  de brilhar. [Imagem: UCL].

Segundo a pesquisadora, a criação de OLEDs com alta flexibilidade por duas equipes diferentes significa que os primeiros equipamentos comerciais podem estar no horizonte.

"A eletrônica flexível e a optoeletrônica têm aplicações potenciais na geração de energia, na biomedicina, na robótica e nas telas," afirma a equipe.

OLEDs de esticar - LEDs orgânicos flexíveis
Os OLEDs emitem luz graças a materiais eletroluminescentes feitos de uma espécie de plástico, o que explica sua flexibilidade. O grande desafio é tornar flexíveis os eletrodos, que levam energia até eles. [Imagem: UCLA]

OLEDs que esticam
Jiajie Liang e seus colegas da Universidade da Califórnia em Los Angeles também trabalharam com OLEDs.
Seu protótipo pode ser repetidamente esticado, dobrado e torcido, a temperatura ambiente, sempre voltando ao formato original - e sem parar de emitir luz em todo o processo.

O OLED fabricado pela equipe pode ser esticado 30% além do seu tamanho original e dobrado em 180 graus, tendo se mantido totalmente funcional por 1.000 ciclos de esticamento e relaxamento, sempre brilhando.

O protótipo suportou um esticamento de até duas vezes seu tamanho original, mas apresentou perda de eficiência.

Os OLEDs emitem luz graças a materiais eletroluminescentes feitos de uma espécie de plástico, o que explica sua flexibilidade. O grande desafio é tornar flexíveis os eletrodos, que levam energia até eles.

A solução encontrada foi usar malhas de nanofios de prata depositados sobre uma matriz de borracha, o que produziu eletrodos flexíveis e transparentes.


"Juntamente com o desenvolvimento dos transistores de película fina elásticos, acreditamos que as telas interativas de OLEDs totalmente esticáveis, tão finas quanto um papel de parede, serão feitas em um futuro próximo," estima o professor Qibing Pei, coordenador da equipe.

Redação do Site Inovação Tecnológica 
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=oleds-esticar-leds-organicos-flexiveis&id=010110131029

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