Leio no “Estadão” de hoje (...): “A Escola Estadual Presidente Emilio
Garrastazu Médici passou a chamar-se Escola Estadual guerrilheiro Carlos
Mariguella”.
Parece que estamos chegando ao fim e a República
Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular
Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.
Passado o impacto, obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto
dos Anjos, “sou uma ameba, venho de outras eras...”. Era ginasiano em
1937 quando Getúlio Vargas implantou o “Estado Novo” e espancou os
comunistas que, à soldo de Moscou, tentavam criar na América do Sul um
satélite da União Soviética.
Foram daquela época o famigerado
cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes, (Em caso de guerra entre o
Brasil e a União Soviética, lutarei por eles”), Harry Berger, Garota,
Olga Benário e outros militantes bolchevistas, saía-se recentemente da
chamada intentona comunista que buscou arrasar o terceiro regimento de
Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de oficiais mortos, o Partido
Comunista Brasileiro e a UNE (esta, sempre foi no Brasil uma célula do
partidão) foram fechados, o país respirou aliviado.
A partir de 1939, fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943 participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial.
Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação,
Roquette Pinto, Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior do país,
uma série de rádio-reportagens sob o título de “Paisagens da Vida”, um
teleteatro de contra-propaganda comunista, na qual, com a colaboração de
um militar foragido da URSS, Anatoli Mickailovich Granovski, contava as
atrocidades que eram sofridas pelo povo soviético nas mãos dos líderes
vermelhos Stalin, Lenin e quadrilha. Esses programas foram gravados pelo
NKVD de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil,
vivendo na clandestinidade, me condenando à morte.
O DOPS,
(Departamento de Ordem Política e Social) do segundo governo do Getúlio,
teve ciência do fato. Chamaram-me. Avisaram-me que tinha a vida em
perigo. E o máximo que me podiam oferecer eram uma arma e o seu porte,
nada mais. Duas vezes tentaram os comunistas matar-me. Meu elenco de
artistas era substituído a cada mês, tal a natureza das ameaças que
sofriam por telefone.
Deixei tudo em 1953 quando entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui transferido para Florianópolis. E aqui, como
militar, vivi os episódios históricos da renúncia do Presidente Jânio
Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e sua deposição
em 1964 ao tentar incendiar o país com sua participação ativa nas
tentativas de implantação do regime comunista no governo brasileiro.
Neste último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações
públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei
contra a barbárie vermelha.
Em 1968, durante o governo militar, os bolchevistas insistiram em transformar o Brasil numa ditadura vermelha. É dessa
época a famosa guerrilha do Araguaia na qual pontificaram líderes
esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José Dirceu, o primeiro
dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do Exército, mas
todos eles se fazendo passar hoje como heróis da “democracia”, vítimas
da ditadura militar.
São sabujos dos Castros cubanos, irmãos de
fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos, doadores das
economias brasileiras para os demais países comunistas do mundo, autores
dessa farsa de importação de médicos cubanos afrontando todas as leis
do país e as reais necessidades da saúde pública.
E o que querem esses bandidos fazer do Brasil?
Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode
viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde se pratica
a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um Hospital
Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja principal
matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o mundo, país
onde se passa fome, paraíso do qual todos querem fugir mesmo correndo o
risco de morrer no mar?
Esquerdismo é isso? Nenhum regime
político já acontecido no mundo matou mais patrícios seus e pessoas de
outras origens que o comunismo da União soviética. Mais de 600 milhões
de cadáveres. Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas
nos bolsões de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros
para evitar que os felizardos que viviam no “paraíso” fugissem para o
inferno ocidental.
Ouçamos, a respeito, a opinião do grande
Fernando Pessoa: “O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem
sistema - o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que
há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e
reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura
do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é
tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de
nós”.
Ho Chi Ming, líder comunista chinês matou mais de 3
milhões de patrícios. Na Coréia do Norte já morreram mais de um milhão.
Mas os esquerdistas brasileiros ´representados pelo PT, PSB, CUT, MST,
UNE e outras quadrilhas redigiram uma carta de apoio aos camaradas da
Coréia onde afirmavam, entre outros besteiróis: “Incentivaremos a
humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõem à
guerra, que se manifestem com o objetivo de manter a paz contra a
coerção e as arbitrariedades do terrorismo dos EEUU”.
O líder
cubano Che Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma
Roussef vão buscar inspiração era claro quanto às suas intenções
pacifistas e socializantes: “Um revolucionário deve se tornar uma fria
máquina de matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e,
louco de fúria, cortarei a garganta de qualquer inimigo que me cair nas
mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre da pólvora e do
sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede de sangue,
estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti”.
É este o governo que os patriotas esquerdistas querem para o Brasil?
Costumam dizer que quem não é socialista na juventude não tem coração e
quem ainda é socialista na idade adulta não possui cérebro. Digo-lhes
eu: mostrem-me um adolescente que não seja socialista e eu lhes
mostrarei um alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30
anos que ainda seja comunista e eu lhes mostrarei um canalha. Paulo
Francis achava que todo mundo tem o direito de se portar como um débil
mental até os trinta anos.
Infelizmente a escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou conta do país, vai nos levar à
infâmia da cubanização, não sossega enquanto não humilhar os militares
que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente esses mesmos
soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que
desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram
pelo nome de um criminoso bolchevista o de uma escola de Salvador.
Como já estou no fim da vida aos 91 anos, não viverei o suficiente para suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e
netos. Que me perdoem o mau gosto da frase mas, felizmente, estou
morrendo.
Osmard Andrade Faria
Fonte: Tânia Botter
Continuando... PRINCIPALMENTE OS IDIOTAS SIMPATIZANTES DO ParTido, OU
DE ALGUÉM QUE FAÇA PARTE DESSE ParTido, sob o RISCO DE "CAIR NA REAL"!!!
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